O comércio de Santa Catarina deverá registrar um dos melhores índices de crescimento nas vendas dos últimos cinco anos. Esta é a previsão do presidente de Fecomércio, Bruno Breithaupt, com base nos números do IBGE, com aumento de 8,5% de janeiro a outubro, e mais vendas nestes dois últimos meses.
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Esta tendência de reaquecimento da economia sinaliza para um início de 2020 com mais otimismo dos empresários da área comercial e de serviços, em especial, pela temporada que se avizinha melhor do que 2019.
Breithaupt faz avaliações e projeções com dados reais e bem alicerçados: indústria e comércio vendo mais, reforma da previdência, liberação do FGTS, queda na inflação, redução das taxas de juros e o grande diferencial da economia catarinense em relação aosdemais Estados.
Na indústria o cenário não é diferente. O presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, exibe números incontestáveis: 2,8% de aumento da atividade econômica, 2,6% de produção industrial, 2,4% nas vendas, 7,6% de incremento das importações, forte intenção de novos investimentos e aumento do índice de confiança dos empresários.
O único dado negativo registrou-se nas exportações, com menos 3,7%. Caiu venda no exterior de todos os principais produtos, a exceção de carnes, com crescimento de 13,9%. O agronegócio salvando a lavoura.
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O novo ano vai começar tendo como principal apreensão o drama da infraestrutura do Estado. As rodovias federais e estaduais, por exemplo, estão estranguladas, deterioradas ou carecendo de urgente restauração.
A BR-101, mesmo duplicada, continua emperrando tudo na Grande Florianópolis. E, agora no verão, matando a mobilidade nas regiões de Balneário Camboriú, Itajaí e Itapema. Joinville já se ressente de um contorno da BR-101. A duplicação das BRs 470, 280 e 282 se arrastam por décadas, sem precisão otimista.
O Conselho das Entidades Empresariais (Cofem) cansa de bater nesta questão vital da economia catarinense.
O problema é que Brasilia está distante e o governo estadual ausente.