O desembargador Ricardo Roesler preside nesta terça-feira, às 18h, no auditório do Tribunal de Justiça, a solenidade de diplomação dos eleitos em outubro em Santa Catarina.

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Quais os avanços do processo eleitoral deste ano em Santa Catarina?

Ricardo Roesler – Foi uma eleição de grande magnitude e muitos desafios. Aprendemos muito em relação ao financiamento público, controle de gastos, fake news e a organização que mereceu todo cuidado e aperfeiçoamento. No início do ano que vem faremos uma avaliação com todos os servidores. Eles foram os grandes vencedores com os mesários e colaboradores. Cumprimos a missão de uma forma muito eficiente.

 

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Qual a maior conquista?

Roesler – Sem dúvida, a afirmação do processo eletrônico de votação. A urna precisa de aprimoramento, mas demonstrou sua grande utilidade, motivo de orgulho para todos nós. 

 

O que pode ser feito para melhorar o processo?

Roesler – Há muitas situações que precisam ser aprimoradas e que dependem do TSE, especialmente do software que está na urna eletrônica. É preciso tornar a votação mais próxima do eleitor, em relação à compreensão da tela e finalização do voto.

 

A que atribuir o destaque da Justiça Eleitoral  no contexto do Judiciário?

Roesler – À qualificação de seus servidores. Eles são de grande competência. Muitos funcionários de outros tribunais querem vir para Santa Catarina. Pela beleza de Florianópolis e pela qualidade que tem o nosso TRE.

 

O que os políticos precisam melhorar?

Roesler – Os políticos precisam compreender melhor o momento que estamos vivendo, de muita mudança com afirmação da cidadania. Os políticos precisam compreender e mudar com a nova cidadania. O cidadão está afirmando sua importância e o político não percebeu. Espera-se melhor entendimento sobre este momento, sobretudo na ética e probidade. Eles precisam atentar para “controle dos gastos públicos, transparência na administração e políticas sociais.

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