A greve contra a reforma da previdência não exercerá qualquer influência nos votos dos 19 parlamentares de Santa Catarina. Eles já foram anunciados e estão praticamente definidos. Mas provocou prejuízos irrecuperáveis para milhares de famílias, atingindo o funcionamento de serviços públicos essenciais, reduzindo a atividade econômica e a consequente queda na receita das prefeituras, Estados e União.
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Nas redes sociais, multiplicaram-se as críticas contra a paralisação e as manifestações. Em primeiro lugar, o dia escolhido. Os brasileiros que têm ido às ruas para defender as instituições programam sempre aos domingos para não prejudicar a população. Os sindicalistas e partidos de esquerda escolhem sempre a sexta-feira.
Boa parte dos servidores públicos e professores optam por viagens, praias e mais lazer. Não trabalham, mas receberão os salários em dia. E os empregados da iniciativa privada, que querem trabalhar, são impedidos pelas paralisações do transporte coletivo ou barricadas que bloqueiam as Universidades, impedindo estudantes de cumprirem o calendário, em atos de violência contra direitos individuais.
Os horários das passeatas também são escolhidos para bagunçar a vida das cidades. Sempre na hora do rush, provocando verdadeiro caos no trânsito, como se viu outra vez em Florianópolis.
No Japão, os trabalhadores fazem greve com tarja preta no braço.
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Vandalismo
Professor Sérgio Colle, premiado professor do Centro Tecnológico da UFSC, foi vítima de atos de vandalismo quando se dirigiu nesta sexta-feira (14) para dar aulas entre as 7h30min e 9h30min. Proibido por quatro jovens mascarados de estacionar no local próprio, deixou o veículo no lado de fora. Deu a aula e quando retornou o carro estava todo riscado, com os pneus vazios e até tentativas de fogo na borracha. Registrou queixa na Policia Civil e vai segunda-feira na Polícia Federal.