A decisão dos professores filiados a Associação dos Professores da UFSC de votarem contra greve na Universidade, com 66% dos docentes recusando a paralisação, é ato de sensatez que prestigia a instituição e protege os estudantes que querem e merecem estudar.

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A greve estudantil, afinal, não contribui em nada para amenizar os graves problemas do desequilíbrio fiscal ou da falta de orçamento do MEC e da UFSC. Além disso, a greve estudantil está marcada pelo interesse ideológico e partidário, como ficou evidenciado na audiência pública na Assembleia Legislativa e o convite ao líder do PSOL, Guilherme Boulos, para fazer proselitismo político no campus da Universidade.

Os professores demonstraram maturidade política e evitaram consequências mais graves para o ensino superior em Santa Catarina.

Deliberação acertada, porque o vice-presidente Hamilton Mourão e o ministro Paulo Guedes garantiram que haveria desbloqueio ainda em setembro.

E nesta quinta-feira (19), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou ao senador Dário Berger que até segunda-feira via liberar um bilhão e 900 milhões de reais para as universidades.

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