A apuração das eleições ao governo produziu impactos na política catarinense. A maior delas foi a exclusão do poderoso MDB do primeiro turno e a ida do Comandante Moisés, do desconhecido PSL, para o turno decisivo e com surpreendente votação.
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A campanha do segundo turno começou com ventos favoráveis inflando o balão de Moisés. Subiu com o gás do 17 disparado pela onda Bolsonaro e se animou com os apoios declarados ou escondidos de lideranças parlamentares e executivas do MDB.
Faltando 10 dias para as eleições, o que se vê na propaganda eleitoral e nos debates é um confronto inédito entre Gelson Merisio (PSD) e Moisés. Começou com ataques e continuou com escaramuças pessoais.
O balanço parcial continua indicando posição favorável a Moisés, seja pelos apoios novos que recebeu, seja pelas analises de prefeitos municipais e lideranças empresariais.
A reta final deverá ampliar o embate. Merisio se apresenta como o mais preparado para governar, o que conhece mais os problemas do Estado e tem mais competência política e vivência parlamentar, como ficou claro no debate da Acaert, contra a alegada falta de habilidade e experiência do adversário para enfrentar os grandes desafios do governo catarinense. E Moisés, proclamando-se o homem de Bolsonaro em Santa Catarina, exibindo a brilhante carreira militar e o que representa a mudança contra a chamada “velha política”.
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Merisio tem dez dias para tentar virar o jogo.
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