Oficial de Justiça, amigo de Bolsonaro há 6 anos, professor de Direito na Furb, luterano, ex-aluno do juiz Sérgio Moro, campeão brasileiro de natação, o vereador Ricardo Alba (PSL) foi o candidato mais votado, recebendo 62.762 votos. Assumidamente conservador, defende prioridade na educação, a redução do Estado, os valores da família e a ética na política.

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O senhor esperava ser o mais votado?

Esperávamos uma boa votação, mas ela superou todas as expectativas. Rodamos todo o Estado em reuniões politicas. A previsão era de 40 mil votos. Mas, sinceramente, 62.762 votos nos surpreendeu.

Quais suas bandeiras na Assembleia?

Fazer uma politica nova como fazermos aqui na Câmara de Vereadores de Blumenau: respeito ao dinheiro do contribuinte, uso coerente e trabalho com a educação pública de qualidade e dar suporte e valorização às forças de segurança, como Polícia Militar, Civil, Bombeiros Militares e Voluntários, Polícias Rodoviárias, agentes penitenciários. São primordiais para Santa Catarina.

O que o senhor quer mudar a Assembleia Legislativa?

Vou propor várias mudanças, examinar tudo com cautela, depois de examinar a estrutura de cada gabinete, despesas, cortes etc.

O que mais os eleitores pediram na campanha?

Ser uma pessoa correta, manter-se íntegro e defender os valores que carrego como cidadão e como político. Enfatizar o respeito aos professores. Sou filho de professor, estudei a vida inteira na rede estadual, sou professor, meu pai e minha mãe foram diretores de escola pública. Respeitar a família, fundamental na vida para todos os cidadãos. A saúde também merece atenção especial. O governo tem que olhar para os municípios. O governo está muito longe das pessoas. Tem que se aproximar mais. As pessoas pagam alta carga tributária e querem uma contrapartida de qualidade. É isso que vamos buscar.

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O senhor percebeu a onda Bolsonaro durante a campanha?

 

Com certeza. Foi um grito de liberdade da população que se traduziu nas urnas contra o Estado inchado, contra o toma lá dá cá, contra a corrupção. As pessoas de bem se conscientizaram que tem que participar da política. Elas são contra ideologia de gênero. Nada contra a opção sexual de cada um, mas o Estado não tem que intervir na educação sexual de ninguém. E nada de escola com partido.