Comemorando os 63 anos de sua fundação, o Tribunal de Contas do Estado inaugurou seu novo plenário, simples, mas de bom gosto, dando-lhe o nome do ex-governador Irineu Bornhausen. Lá compareceu o ex-deputado Paulo Konder Bornhausen, que representou a família e descerrou a placa com o presidente Dado Cherem e vários conselheiros.
Continua depois da publicidade
Precedendo esta cerimônia, uma solenidade alusiva à data, com manifestações do presidente destacando o alto nível do corpo técnico e dos colaboradores do Tribunal de Contas e as inovações que estão sendo introduzidas em nome da transparência, em especial as informações dos processos e julgamentos pelas redes sociais.
Paulo Bornhausen enalteceu “o trabalho histórico em defesa da probidade administrativa e dos recursos públicos”, resgatando dados sobre a criação daquela corte.
Lembrou que o projeto de criação foi enviado no governo Aderbal Ramos da Silva, do PSD. Ficou tramitando na Assembleia Legislativa. Irineu Bornhausen, maior adversário e da UDN, sofreu uma forte e permanente oposição dos pessedistas. Era refém da Lei das 24 horas. Se saísse do Estado por período maior do que esse acabaria cassado pela Assembleia. Não podia nem viajar ao Rio para buscar recursos federais.
A criação do TCE deu-se pelos votos favoráveis de três deputados do PSD: Antenor Tavares (Florianópolis), Heitor Liberato (Itajaí) e Guilherme Urban (Joinville).
Continua depois da publicidade
PKB, como é conhecido o ex-parlamentar, relatou que aos 90 anos, 75 deles na vida pública, testemunhou fatos históricos: deposição de três presidentes da República, a renúncia de um, o suicídio de outro e dois que foram cassados por impeachment.
Concluiu destacando:
– O papel importante que o Tribunal pode exercer na nova era do Brasil das mudanças.
Leia também:
Florianópolis é a 24ª melhor cidade brasileira para fazer negócios, segundo ranking