Os líderes do PSD lançam críticas ao governador Eduardo Pinho Moreira e ao PMDB na Capital e interior por terem “partidarizado o governo”, com a exoneração dos comissionados ligados a Gelson Merisio, Antônio Gavazzoni e outros parlamentares pessedistas.
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Os dirigentes do PMDB lançam disparos contra o esquema do PSD no governo por privilégios aos prefeitos correligionários e aliados e discriminações contra os alcaides do partido.
Em Lages, Eduardo Moreira elogiou Raimundo Colombo, mas acertou o presidente do PSD, Gelson Merisio: “Sem nós eles (PSD) não existiriam. Nós queremos o Raimundo. Mas não queremos eles. Esperávamos ação recíproca do ex-governador pelo que fizemos, mas a posição deles não é essa. Vamos enfrentá-los”.
Nas sabatinas regionais que vem realizado em vários municípios, Gelson Merisio metralha os esqueletos deixados pelo governo Paulo Afonso (1995), do PMDB. Cita dívida que “totalizam R$ 20 bilhões das Letras do Tesouro, debêntures da Invesc, SC-401 e os precatórios”.
O PSD acusa o atual governo de usar agora os recursos do Funsocial para convênios apenas com prefeitos do PMDB. O Centro Administrativo dinamita o gestor anterior do Funsocial. Estourou o orçamento, com R$ 104 milhões, dos quais R$ 40 milhões para Lages e R$ 28 milhões para Chapecó. E zero para Joinville e Florianópolis, comandados por prefeitos do PMDB.
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E a campanha eleitoral ainda nem começou.
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O duelo de versões no divórcio de PMDB e PSD
PV fora
O presidente do diretório estadual do Partido Verde, Guaraci Fagundes, enviou ofício ao governador Eduardo Pinho Moreira comunicando que está fora da atual administração. O secretário-adjunto do Planejamento, Fábio Botelho, pediu exoneração. E o novo presidente da Junta Comercial do Estado, advogado Gerson Basso, cancelou a filiação.
O PV pede a dispensa de todos os ocupantes de cargos em comissão.
Curtas
*Professor José Pastore faz palestra quarta-feira (9), às 10h, na Fiesc sobre “O futuro das novas tecnologias no mundo do trabalho.”
*Será nesta terça-feira (8), às 18h30min, na Igreja do Colégio Catarinense, a Missa de Sétimo Dia de Dulce Buendgens Bornhausen, esposa do ex-senador Jorge Bornhausen.