O prefeito de Joinville, Udo Döhler, do PMDB, tem 37 dias para definir seu futuro politico. Até o dia 7 de abril, terá que decidir se renuncia ou não à Prefeitura de Joinville para concorrer às eleições de outubro. Entre as lideranças nas disputas majoritárias é o único que enfrenta este impasse.

Continua depois da publicidade

Quanto mais se aproxima a data da definição mais Udo Döhler dá sinais de que está com apetite. Vem cumprindo uma agenda com sucessivos encontros e conversas com as principais lideranças do PMDB.

Na prática, já fala como pré-candidato. No almoço com a bancada do PMDB, por exemplo, falou em construção da unidade partidária. Sentenciou: “Se o PMDB não estiver unido, perde a eleição”.

Avançou com ideias sobre o que considera uma campanha ideal: “O povo quer propostas concretas para solução de seus problemas.”

E, sendo candidato, quis saber dos deputados: “Qual será a missão do novo governador?”. E deu a resposta: “Sanear as finanças do Estado”.

Continua depois da publicidade

Vendeu o peixe como se fosse marqueteiro profissional, dizendo que em Joinville fez a opção pela educação.  Descreveu: “As 150 escolas da rede municipal estão climatizadas. Todos os estudantes contam com tablets e lousas digitais para estudos e pesquisas”. 

Com pragmatismo singular entre políticos, colocou o nome à disposição. Mas ressaltou que a decisão é do partido. Se tiver apoio, renuncia. Caso contrário, vai concluir o mandato.

Se o PMDB apoiar e eleitorado de Joinville der aval, Udo Döhler renuncia. Para disputar o governo, ser vice de Eduardo Moreira ou até disputar o Senado da República.

Leia todas as publicações de Moacir Pereira

Veja também:

Udo Döhler coloca-se à disposição do PMDB para ser candidato ao governo

Bolsonaro planeja vir a SC em maio