Durante a visita a Criciúma, Içara, Forquilhinha e Florianópolis, no último fim de semana, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), falou muito em pacificação nacional. Lembrou o ex-presidente Juscelino Kubistschek, que anunciou em sua campanha na década de 1950 prioridade em percorrer o país inteiro pregando a conciliação nacional. O Brasil vivia naqueles crítico período as consequências do suicídio de Getúlio Vargas, revoltas e amotinações, incertezas na eleição e até dúvidas sobre a posse do líder mineiro.

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As reiteradas manifestações do candidato tucano comportam várias analises. A primeira, realista e necessária, a que objetiva o efetivo desarmamento dos espíritos para que o país caminhe com um mínimo de serenidade para as eleições, neste pós-atentado a Bolsonaro.

A segunda pode ser interpretada como uma espécie de mea culpa. Afinal, os marqueteiros de Alckmin foram os que acionaram metralhadoras mais cortantes na primeira semana da campanha pela TV. O general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro, chegou a classificar aquelas investidas de “covardes” e “mentirosas”.

Alckmin também provocou uma polêmica desnecessária com o presidente da República, com ataques políticos que distoam de sua postura equilibrada. O troco, com Temer retrucando pesado contra o tucano, não acrescentou votos a Alckmin.

As próximas pesquisas sobre a posição de Alckmin serão reveladoras. Muito mais em Santa Catarina, onde os tucanos sempre tiveram vitórias extraordinárias, do que na disputa nacional.

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Missão em Praga

Um grupo de 15 empresários de Santa Catarina ligados ao setor cervejeiro e de supermercados já se encontra em Praga a convite da Embaixada da República Tcheca no Brasil. O primeiro evento será hoje, às 9h, durante audiência no Ministério da Agricultura. A missão é liderada pelo presidente da Fecomércio, Bruno Breithupt.

O roteiro prevê visitas às principais cervejarias tchecas, pesquisas sobre produção de lúpulo e troca de informações sobre novas tecnologias. Prosseguirá até sexta-feira com rodadas de negócios entre empresários tchecos e catarinenses.

A comitiva é integrada pelo vice-presidente da Federação, Francisco Crestani, secretário de Turismo de Blumenau, Ricardo Stodieck, do cônsul honorário Rafael Freitas, do diretor Allan Campos (Prime Internacional), de Silvio Cesar Gonçalves, presidente da Associação dos Cervejeiros de Brusque, e dos empresários Fernando de Oliveira (Zein Bier), Denis Torizani (Stannis Cervejaria), Dennis Ivan Torres  e Jorge Luiz Braier (Konnigs Bier), Erico Marchi (Cervejaria Nova Trento) e Victor Cardoso (Grupo de Compras), além do diretor executivo da federação, José Aragão Junior.

Os empresários Dennis Ivan Torres e Jorge Luiz Braier, da Konnigs Bier, chegaram em Praga comemorando dois prêmios conquistados em Belém do Pará durante a “Soul Cup Bier”, a Copa Libertadores da Cerveja. A Könnis, de Jaraguá do Sul, levou duas medalhas na disputa entre 800 rótulos.

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