A nova diretoria do Sebrae de Santa Catarina, presidida pelo engenheiro Carlos Henrique Ramos da Fonseca, vem executando um plano com prioridade de ações voltadas para o empreendedorismo. Parte da constatação de que os pequenos empresários é que predominam na economia catarinense, com 98,5% das indústrias, 99% da agricultura e outros 99% do comércio.
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A tese que prevalece nas novas políticas do Sebrae é a de que a retomada do desenvolvimento começa com os pequenos negócios. A agenda, por isso mesmo, vai objetivar a criação de novos empregos e aumento da produtividade. Outro dado relevante: 27,5% do PIB nacional deve-se às atividades dos micro empresários.
Os incentivos que estão sendo lançados ou programados partem de outro dado impactante: 71% das empresas brasileiros são informais, sem CNPJ. Em Santa Catarina, este índice cai para 57%.
Através de nove coordenadorias regionais e sete escritórios, com seus 161 empregados, o Sebrae vai perseguir agora as sete bandeiras lançadas pelo presidente Carlos Henrique. São elas: 1. Difundir ao máximo a cultura do empreendedorismo; 2. Qualificação das empresas existentes, melhorando a gestão para evitar o fechamento; 3. Inovação, com melhoria dos produtos; 4. Internacionalização das empresas, com melhores produtos e mais competitividade; 5. Parcerias efetivas tendo o cliente com foco principal; 6. Enfrente o maior desafio, calcado na necessidade de mudanças; 7. Digitalização, com revitalização do Sebrae, atualização de dados e uso intensivo das novas tecnologias.
No ano passado, o Sebrae atendeu 124 mil empresas e no primeiro semestre de 2019 já foram mais de 65 mil atendimentos.
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