A solenidade de abertura dos trabalhos do Poder Judiciário foi marcada por contundentes pronunciamentos em defesa da Justiça e críticas veementes às lideranças do PT (Gleisi, Lindberg, Lula, Boulos etc) que vivem pregando violência, desobediência civil e desordem, com ataques ferozes contra a Justiça.
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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Carmen Lúcia, brilhou outra vez, fazendo a defesa do Judiciário e contra os radicais que promovem agitação, distúrbio e anarquia. Proclamou: “Constitui mau exemplo o descumprimento da lei, e o mau exemplo contamina e compromete. Civilização constrói-se com respeito às leis vigentes. Inadmissível e inaceitável é desacatar a Justiça, agravá-la ou agredi-la”.
Depois de outras reflexões, completou: “Sem liberdade não há democracia. Sem responsabilidade não há ordem. Sem Justiça não há paz.”
A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, oxigenou o Ministério Público e a Democracia, combatendo a impunidade: “O Ministério Público tem agido e continuará a agir com o propósito de buscar resolutividade, para que a justiça seja bem distribuída, para que haja o cumprimento da sentença criminal após o duplo grau de jurisdição, que evita impunidade, para defender a dignidade humana, de modo a erradicar a escravidão moderna, a discriminação que causa infelicidade, e para assegurar acesso à educação, à saúde e a serviços públicos de qualidade, de modo a garantir vida longa e feliz para todos.”
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Carlos Lamachia, completou com igual determinação e clareza: “Não se questiona o direito constitucional à crítica, mas ele não pode derivar para agressões e linchamentos físicos e morais, como eventualmente tem ocorrido. Igualmente, assistimos a tentativas inaceitáveis de constranger e influenciar magistrados por meio de pressão política, em flagrante desrespeito à independência do Judiciário”.
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Agora, para garantir a proclamada ordem jurídica, só falta requerer a prisão dos insurgentes e desordeiros.
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