No balanço das reações sobre a escolha do juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, entram na lista dos críticos, os petistas, as esquerdas, os desgostosos com a decisão do eleitorado e os notórios corruptos. Os brasileiros que se mobilizaram nas ruas contra a corrupção e a impunidade estão podendo celebrar duas grandes conquistas: a eleição de Bolsonaro e, até aqui, o seleto e inatacável time de ministros. Já é uma façanha o novo presidente ter escolhido seu ministério sem troca-troca ou consulta aos caciques ou coronéis da política.

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A indicação do juiz Sérgio Moro comporta várias leituras de impacto político e jurídico. Ele tinha as ações contra a corrupção limitadas à Justiça Federal de Curitiba. Levará para o governo federal as ferramentas para liquidar com este sistema criminoso descoberto no Petrolão. Um mecanismo sofisticado que exigiu gente competente e corajosa no Ministério Público Federal, na Polícia Federal e na Receita Federal para desbaratar mecanismos tão sofisticados.

A presença do juiz Sérgio Moro esvazia, também, as precipitadas críticas dos derrotados, nos partidos, nos parlamentos e na mídia, sobre ameaças à democracia. O magistrado federal estará lá no Planalto como mais uma âncora jurídica e guardião político a garantir a Constituição.

Coube à senadora gaúcha Ana Amélia Lemos a melhor definição sobre a escolha de Sérgio Moro: “Um golaço”.

 

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