Durou quatro horas e meia a segunda reunião entre o governador eleito Carlos Moisés da Silva e o governador Eduardo Pinho Moreira, com a participação ativa do secretário da Fazenda, Paulo Eli, da Diretora do Tesouro, Michele Roncalio, do secretário Adjunto Marco Aurélio Dutra, pelo lado oficial, e pelo delegado Jonas Pereira, cunhado do novo governador, e o professor Luiz Felipe Ferreira, do Departamento de Ciências Contáveis da Universidade Federal de Santa Catarina.

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A prioridade nestes encontros está no levantamento completo dos dados sobre a situação financeira do Estado, comportamento da receita e o comprometimento das despesas.

Na primeira reunião de Moisés com Moreira, a portas fechadas, o governador eleito quis saber dos principais desafios na área financeira, as bombas judiciais bilionárias que explodirão em 2019,  a situação da folha de pessoal, os atrasos milionários com fornecedores e o que poderá ser cortado no enxugamento da máquina.

Na segunda, os participantes debruçaram-se sobre os dados do computador para análises de maior profundidade sobre a situação financeira.

Esta reunião foi considerada produtiva. Moisés Silva fixou-se mais na estrutura para identificar o que pode ser cortado e os cargos comissionados que não precisam ser ocupados para viabilizar economia.

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A principal preocupação no atual e nos meios políticos está justamente na área financeira.  A Secretaria da Fazenda tem hoje o melhor quadro técnico do funcionalismo público.  A escolha do novo secretário representará uma forte sinalização sobre a nova gestão. Há quem defenda a permanência do secretário Paulo Eli, do quadro da fiscalização.                                           

O futuro governador quer primeiro definir estrutura para depois anunciar os nomes da equipe. Nesta quinta-feira, ele se reúne na Secretaria da Administração.  

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