Carlos Moisés completa nesta quarta-feira (10) 100 dias à frente do Estado. A rigor, não criou nenhum fato novo de impacto ou ofereceu programa inovador de prestação de serviços. Mas também não se registrou escândalos ou denúncias sobre atos ilícitos. A crítica maior partiu do setor produtivo, em função das declarações do secretário da Fazenda, Paulo Eli, sobre existência de sonegadores no meio empresarial e diagnóstico de que “o Estado está na beira do precipício”.

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Críticas contra o próprio governador foram decorrentes do que se chamou de “terrorismo contra o funcionalismo público”, quando anunciou a possibilidade de não pagar os salários a partir de maio. O governo provocou no período um clima de insegurança jurídica com as medidas provisórias assinadas pelo ex-governador Eduardo Moreira, no apagar das luzes, com aval de Moisés, cancelando incentivos fiscais.