Aplaudido de pé quando anunciada sua entrada no auditório Teori Zavaski do Tribunal de Justiça, no final quando encerrou sua palestra e duas vezes na defesa de suas principais teses, o ministro Sergio Moro teve várias manifestações de apoio no evento “Momento Brasil”, da Acaert.

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O presidente da Acaert, Ranieri Bértoli, e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Rodrigo Collaço, foram enfáticos ao defender a atuação de Sergio Moro como juiz que coordenou a operação Lava Jato em Curitiba e durante todo este ano como ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro.

O presidente da Acert destacou as campanhas da Associação em defesa da ética e da cidadania e, ultimamente, pela aprovação da reforma da previdência, com videos e áudios exibidos nos meios eletrônicos de todo o Estado.

— O juiz Sergio Moro tomou decisões fundamentais para punir o maior esquema de criminoso de corrupção do mundo – enfatizou Marcelo Petrelli. O senhor faz a diferença, despertando nos brasileiros a obrigação de mudarem a realidade.

— O juiz Sergio Moro criou a oportunidade de um Brasil novo, colocando luz sobre a Nação. Todos acham hoje o Brasil melhor – disse por sua vez o desembargador Rodrigo Collaço.

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O presidente do Tribunal de Justiça afirmou mais adiante que o fato do juiz ter abandonado a carreira para ser ministro da Justiça revelou sua vontade de servir ao Brasil.

Acrescentou depois: “Leve do Tribunal de Justiça a solidariedade, o apoio e o desejo de que permaneça na luta de combate a corrupção e a certeza de que não está sozinho. Seu trabalho é fundamental para um Brasil melhor”.

O ministro

Durante a palestra, o ministro Sergio Moro revelou que tem uma filha catarinense, nascida em Joinville quando atuou como juiz federal durante três anos. Fez, na saudação inicial, uma menção especial ao trabalho do coronel Araújo Gomes, com quem esteve reunido esta tarde.

Voltou a destacar as principais ações de seu Ministério, fundadas em três pontos prioritários: combate à corrupção, ao crime organizado e à criminalidade.

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Ressaltou que o trabalho realizado até aqui não é de homem só, mas de um grupo de servidores, mencionando a Policia Federal e o Ministério Público Federal, além de outros juízes.

— O Brasil não pode ser uma terra sem lei e sem Justiça. Temos que resolver estes problemas – afirmou ao anunciar a posse no fim do ano de mais 500 policiais federais, além de outro contingente de 500 no inicio de 2020, tudo para enfrentar o crime organizado e a corrupção.

O ministro declarou-se impactado com as estatísticas sobre violência no Brasil, com 60 mil homicídios em 2016. Registrou queda de 20% dos assassinatos este ano.

Em resumo, mencionou as grandes dificuldades em atuar na operação Lava Jato e agora nos desafios que enfrentar no Ministério da Justiça.

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Ao final, foi homenageado com uma placa pelo presidente Marcelo Petrelli e Rodrigo Collaço.