A Diretoria da Associação dos Praças da Policia Militar (Aprasc) contabilizou a presença de mais de 2 mil policiais na assembleia geral realizada nesta tarde na ACM e depois no protesto contra o governo Carlos Moisés da Silva no Centro Administrativo. Eles reivindicam reposição salarial de 37%, relativos as perdas dos últimos seis anos.
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A manifestação foi marcada por delegações de várias cidades do Estado, com faixas e cartazes. Dezenas de ônibus ficaram estacionados em diversos pontos da SC-401.
Um grupo aguardou os atos no Posto da Policia Rodoviária Estadual em Santo Antônio de Lisboa. A assembleia decidiu pela realização de "operação padrão" caso o governo não ofereça nenhuma contraproposta salarial.
A Aprasc divulgou nota sobre os dois atos
"No maior ato da história da segurança pública em Santa Catarina, mais de 2 mil praças, policiais e bombeiros militares, se reuniram nessa quinta-feira, na Capital, para cobrar a reposição inflacionária. Promovido pela Associação dos Praças de Santa Catarina, a Aprasc, o protesto ocorreu na Associação Catarinense de Medicina, no Norte da Ilha, e reuniu militares de todo o Estado.
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Durante a assembleia, categoria votou e aprovou, por unanimidade, uma possível operação padrão caso as negociações com o governo não avancem. Nessa "operação tartaruga" os policiais fazem apenas o essencial, atuando somente se todos os requisitos de segurança estiverem em dia. "Vamos torcer para que as negociações avancem. Mas o praça perdeu a paciência", destacou o presidente da Aprasc, João Carlos Pawlick, que nessa sexta-feira se reúne novamente com o governo.
A categoria reivindica a incorporação do Iresa, que é uma indenização para quem está na ativa, a reposição inflacionária e a equalização na alíquota da proteção social dos praças. Os militares também caminharam, até o Centro Administrativo gritando palavras de ordem, com apitos, nariz de palhaço, cornetas, faixas. Há seis anos sem reposição, a categoria anuncia 37% de perdas inflacionários e 40% no poder aquisitivo dos servidores."