Fato político do dia, considerado até histórico por vários analistas, a prisão do ex-presidente Michel Temer repercute de forma intensa nos meios políticos de Santa Catarina.
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A sessão da Assembleia Legislativa já tinha se encerrado quando foi efetivada a prisão. Como ocorre todas as quintas-feiras, as sessões são sempre pela manhã e com frequência mais esvaziadas.
O líder do MDB, deputado Luiz Fernando Vampiro, lamentou a prisão do ex-presidente e avaliou que seu partido vai sofrer maior desgaste politico, com reflexos eleitorais. Lembrou que o partido, que não tem nenhum parlamentar ou dirigente catarinense envolvido na Lava Jato, já pagou um preço elevado pelas atuações irregulares do comando nacional.
Não recebeu com grande surpresa, embora lamentasse, porque város inquéritos e denúncias foram instaurados contra o ex-presidente.
O presidente do Diretório Estadual do MDB, Mauro Mariani, não se manifestou. Acionado pelo celular, não atendeu. Dirigentes do MDB lamentam que desde a derrota em outubro ele tenha se ausentado, sem assumir o comando partidário.
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O vice-presidente da Executiva, deputado Valdir Cobalchini, também lamentou a prisão por se tratar de um ex-presidente. Mas já havia expectativa diante dos vários inquéritos.
Cobalchini fez questão de destacar: “Nunca tive qualquer encontro e muito menos alguma fotografia com Temer. Nunca concordei com a postura da Executiva Nacional do MDB, por ele presidida por mais de 15 anos. Nunca dele me aproximei ou tive qualquer compromisso”.
O principal parlamentar do MDB, senador Dário Berger, encontra-se em Florianópolis, mas não foi localizado. Sua assessoria anunciou declaração esta tarde.