O O MDB catarinense recebeu duas notícias que indicam uma reação diante do inesperado revés nas eleições de 2018. Maior força partidária do Estado, ficou em terceiro lugar com a candidatura de Mauro Mariani ao governo. Entre as causas da perda de votos esteve presente a péssima imagem da direção nacional, com vários de seus líderes envolvidos ou denunciados por corrupção. Descendo a ladeira do desprestígio, o MDB seguiu o mesmo caminho do PT.
Continua depois da publicidade
Este ano, o partido perdeu lideranças de expressão estadual, a começar pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que cansou de pagar o preço do comando nacional e continuará sem partido até o início do próximo ano. E sofreu nova perda com o cancelamento da filiação do ex-prefeito e ex-deputado Edison Andrino, um dos históricos com a mais consistente biografia partidária e eleitoral.
No norte catarinense, a situação não era tão grave, mas nomes de expressão deixaram a sigla, como os ex-presidentes Cleonir Branco e Tânia Eberhardt. Contudo, o MDB elegeu o deputado Carlos Chiodini, de Jaraguá do Sul, o vice-presidente do novo Diretório Nacional e ouviu enfática declaração de fidelidade do prefeito de Joinville. Durante reunião com a bancada na Assembleia Legislativa, Udo Döhler focalizou o projeto municipal de 2020, com projeção para a majoritária de 2022.
Apesar das críticas à sua gestão, deixou claro que tem planos para continuar na vida pública e como ativo militante do MDB. Seu candidato à prefeitura é o deputado Fernando Kreling, que está já tratando da formação de sua equipe. Animadora para a bancada estadual e para a direção regional foi a declaração do prefeito Udo Döhler: "Quero dizer com convicção a vocês que não vou sair do MDB".
Continua depois da publicidade