A pesquisa nacional Ibope sobre a corrida presidencial revela surpresas em relação às projeções dos melhores analistas políticos. A primeira e mais impactante atende pelo nome de Bolsonaro (PSL). As previsões indicavam que iria derreter no inicio da campanha. Está sólido na liderança, com 20% das intenções. E não se vislumbra nenhum fato novo – salvo algum tsunami – que possa implodir a candidatura. Um dos motivos: sua força está no eleitorado jovem que não costuma mudar de posição. É carente de emprego, educação, família, disciplina, ordem, princípios e mudanças, bandeiras apropriadas por Bolsonaro.

Continua depois da publicidade

A segunda se chama Geraldo Alckmin(PSDB), que não sai dos 7%. Impressiona até o fraco desempenho em São Paulo, o carro-chefe de sua caminhada nas eleições de 2006. Situação idêntica ocorre em Fernando Haddad (PT). Ex-prefeito de São Paulo está empacado em minguados 4%.

Mais impressionante é a caso do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), com míseros 1%. Tirou o Brasil do buraco, do maior desastre econômico da história recente, mas já foi cristianizado pelo partido, como ocorre em Santa Catarina, onde o MDB apoia Alckmin.

A estimulada com Lula é puro devaneio. Incluir um presidiário, com duas condenações, várias denúncias e notório corrupto na estimulada já representa um deboche contra os brasileiros. O mundo civilizado ri do Brasil. Os homens de bem, trabalhadores e empresários, sentem-se violentados. Ficha suja atrás das grades, Lula, na pesquisa, é uma ficção.

Confira também as publicações de Carolina Bahia

Continua depois da publicidade

 

Extinção

Participando do encontro promovido pela Fiesc, o deputado Gelson Merisio (PSD) voltou a defender o fim das Agências de Desenvolvimento Regional. E afirmou que se for eleito eliminará também 1,2 mil cargos comissionados. Prometeu, ainda, ações para o enxugamento da máquina pública estadual.

 

Indignação

A extinção das Agências de Desenvolvimento Regional também foi defendida pelo deputado Mauro Mariani (MDB) durante o encontro na Fiesc. Ele defendeu sua criação, alegando que há 16 anos, 54 municípios não tinham ligação asfáltica e que hoje a realidade é outra. Sentenciou: “Mais caras que as regionais são as estruturas do governo aqui na Capital”.

 

Incentivos

Durante o encontro entre os candidatos ao governo na Fiesc, o deputado Décio Lima (PT) defendeu avaliação criteriosa na política de incentivos fiscais adotada nos últimos anos em Santa Catarina. Citou um exemplo para mostrar a falta de transparência. Houve renúncia fiscal de R$ 104 milhões às empresas de TV a cabo que funcionam em Santa Catarina.

 

Leia outras publicações de Moacir Pereira