A poluição das praias do litoral catarinense continua desafiando as autoridades e se constitui num dos principais problemas de saúde pública com prejuízos para o desenvolvimento do turismo no Estado.
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A última pesquisa realizada no início do ano pelo Instituto do Meio Ambiente em 271 locais de dezenas de municípios litorâneos concluiu que 79 não são recomendados para banho. Estão poluídos.
Vários destes pontos condenados repetem-se todos os anos sem que haja uma ação determinada e eficaz do poder público.
São praias frequentadas por milhares de veranistas e visitantes em São Francisco do Sul, Penha, Navegantes, Barra Velha, Itapema e Governador Celso Ramos.
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Aqui na Ilha de Santa Catarina foram constatadas irregularidades em praias super movimentadas: 5 pontos em Canasvieiras, 3 nos Ingleses, 2 em Ponta das Canas, um na Lagoa da Conceição, Armação do Pântano do Sul, Cachoeira do Bom Jesus e Campeche.
A Casan realizou o teste da fumaça na Lagoa da Conceição. E apenas na rua Afonso Delambert encontrou 5 ligações clandestinas de esgoto com a rede pluvial. E alega que não pode agir para combater este ato criminoso, porque só a Vigilância Sanitária tem poder de policia. Mas esta não age por falta de pessoal.
No litoral da Palhoça, Grande Florianópolis, a Prefeitura Municipal constatou e lacrou 31 pontos de ligações clandestinas, com águas de esgoto ligadas as águas do rio Navalha, que desemboca na Praia de Fora. Ali, com base na legislação ambiental, os infratores serão processados criminalmente.
Impressiona realmente a incapacidade do poder público aqui na capital e em vários municípios de combater de forma enérgica a poluição causada por ligações clandestinas e criminosas.
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Há anos que o problema de repete. Começa o verão e termina a temporada sem que ações drásticas para coibir estes abusos sejam tomadas para saneamento das praias.