Durante a audiência pública realizada pela Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa vários dirigentes de entidades do funcionalismo pediram a retirada do regime de urgência na apreciação da proposta de reforma da Previdência. Vários oradores destacaram que o Iprev enviou um projeto sem ouvir as diferentes corporações e transferiu o problema da uma reforma de grande impacto para o legislativo.
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Consideraram ao prazo exíguo – termina no dia 24 de março – para uma análise mais profunda. O deputado Fabiano da Luz (PT) afirmou que o Iprev deveria ter promovido um amplo debate com o funcionalismo.
O vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Henrique Blasi, destacou um dos pontos que vem preocupando o funcionalismo relativo à definição clara das regras de transição.
Os deputados Sargento Lima, Jessé Lopes, Bruno Souza defenderam a reforma previdenciária, dizendo que o déficit bilionário superior a 4 bilhões de reais está sendo custeado por toda a população de Santa Catarina. Esta mesma população não tem direito a proventos são positivos como os servidores.
Por estas intervenções, enfatizando que os recursos do Orçamento devem priorizar saúde, educação e segurança, estes parlamentares foram vaiados pelas corporações ligadas a sindicatos petistas.
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Deputados de oposição contestaram o projeto governamental, por questionarem os números sobre o déficit. O relator, deputado Mauricio Eskudlark (PL), anunciou que pretende concluir seu parecer na próxima semana.