O senador Jorginho Melo, presidente estadual do PR, está defendendo e quer aprovar a reforma da previdência, que considera fundamental para viabilizar o crescimento, gerando emprego e renda.
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Durante palestra na Loja Maçônica Cordialidade, o parlamentar fez reparos ao projeto enviado pelo governo, anunciando ter posição contrária ao princípio da capitalização. Justificou: “Isto vai beneficiar os bancos, que já mamaram demais”.
Declarou voto favorável ao reajuste dos militares, alegando que eles estão com os salários defasados. “No Brasil, promotores de Justiça ganham mais que um general do Exército”, afirmou, ao defender uma revisão dos agentes políticos que recebem acima do teto de 33 mil reais.
O senador voltou a se manifestar pela reforma do Estado para desburocratização dos serviços, agilidade com informatização e simplificação do sistema tributário. Revelou que o Secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, tem a determinação de criar o Imposto Único, que vai incentivar a criação de novas empresas.
Outra afirmação categórica: “Estados e municípios estão quebrados. 98% dos municípios brasileiros, de São Paulo, para cima estão falidos”. Advogou ações concretas de parlamentares e políticos, destacando: “Discurso não gera emprego”.
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Protesto
Ex-presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Konder Bornhausen, marcou presença nas manifestações a favor da Operação Lava-Jato, na Beira-Mar Norte, em Florianópolis. Exibiu duas faixas: “Ministros do STF não são deuses, ainda que alguns tenham dificuldade em aceitar esta verdade”; “Quando os que julgam perdem a vergonha, os que são julgados perdem o respeito”.
Incorporação
A Eletrobrás publicou no fim de semana matéria paga “Nota de esclarecimento”, em que afirma: “A Eletrobrás elegeu o cenário de incorporação da Eletrosul pela CGTEE como alternativa mais adequada à Eletrobrás e subsidiárias”. Esclarece que “os escritórios de Santa Catarina permanecerão com suas atividades normais”. No dia 6 de fevereiro, aqui na coluna, o presidente Wilson Ferreira Junior garantia que a Eletrosul não seria incorporada pela gaúcha CGTEE. Assim, muitas perguntas, contudo, continuam sem respostas.