Em mensagem enviada a seus irmãos Roberto e Paulo Konder Bornhausen, o ex-governador Jorge Bornhausen reitera que votará em Geraldo Alckmin na eleição presidencial no proximo domingo. Os dois irmãos estão apoiando a eleição do deputado Jair Bolsonaro.
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Na manifestação, Bornhausen antecipa que no segundo turno não há hipótese de votar em Fernando Haddad, por considera desastrosa sua gestão no Ministério da Educação durante o governo Lula, além de outras restrições, como o programa Fies, que considera falido.
Diz que vai avaliar o cenário e ouvir os compromissos de Jair Bolsonaro em relação as reformas inadiáveis e sua posição sobre as privatizações.
O ex-senador, que fundou e presidiu o Diretório Nacional do ex-PFL durante vários anos, lembra também que foi um dos primeiro a denunciad da tribuna do Senado Federal a tendência do PT “para consagrar o roubo, quando alterou os editais da licitação em andamento de uma plataforma para compra pela Petrobras.”
Confira a mensagem de Bornhausen aos dois irmãos:
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“Queridos irmãos PKB e Beto
Chegamos ao primeiro turno e quero fazer uma avaliação com vocês. Primeiro, devo dizer que respeito muito a decisão que vocês tomaram, decidindo pelo Bolsonaro. Segundo, dizer que mantive minha decisão consciente de votar no Geraldo.
Sei que sua candidatura morreu com a emoção que provocou a facada no Bolsonaro. Pior para o Brasil. Que pesar.
Agora teremos um segundo entre ele e o Haddad. Devo dizer logo que não há hipótese de eu votar no segundo(Haddad). Não apenas por ser candidato do PT, mas por causa de sua péssima gestão no MEC, onde deixou sua obra prima, o FIES, absolutamente falido, como pela sua péssima gestão em São Paulo. Sua principal característica foi a preguiça.
Mas sobretudo pelo apoio ao Lula que fui o primeiro a denunciar da tribuna do Senado quando todos o adulavam. E eu já mostrei sua tendência para consagrar o roubo, quando alterou os editais da licitação em andamento de uma plataforma para compra pela Petrobras.
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No Bolsonaro, aguardarei a clareza nos seus entendimentos sobre a reforma trabalhista, o teto de gastos e a terceirização.
De outra parte, desejo saber se ele pretende promover as reformas necessárias e a maneira pela qual enviará para o Congresso.
Desejo saber qual sua Reforma Previdenciária, a Administrativa e a Reforma Política. Qual será sua posição em relação às Privatizações e Concessões. E melhor conhecer suas propostas sobre a Política Econômica e Externa.
Finalmente, precisa me passar certeza que preferirá a Democracia em vez de apelo aos militares. Se as coisas ficarem para mim satisfatórias, darei a ele meu voto. Se não, optarei pela anulação.
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Peço licença para retransmitir este meu pensamento para toda minha família e amigos mais chegados.
Sou muito grato pelo carinho e amor que sempre tiveram comigo e que sempre procurei retribuir. Beijos, Jorge.”
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