O deputado federal João Rodrigues (PSD) retornou às atividades na Câmara Federal, depois de três meses preso em regime fechado. Condenado a cinco anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, foi recolhido ao Presídio da Papuda, em regime super fechado. Só a esposa, filhos e seus advogados tinham o direito de visitá-lo. Ficou na mesma cela de José Dirceu e Luiz Estevão, o primeiro notório corrupto condenado pela Justiça Federal, e o segundo outro larápio flagrado em roubalheira no Fórum Trabalhista de São Paulo, e condenado a 31 anos de cadeia.

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O parlamentar catarinense tem recebido centenas de notas de solidariedade de correligionários e amigos nas redes sociais. Mas, também, de críticas contundentes.
Rodrigues concedeu uma coletiva à imprensa, quando entregou um resumo do processo que o condenou, com farta documentação. Disse que a denúncia do Ministério Público Federal tem equívoco grave. A Polícia Federal não incluiu seu nome nas conclusões do inquérito. Mas ele foi denunciado pelo Ministério Público Federal.

Enfatizou que no Tribunal Federal de Porto Alegre o relator destacou que, na licitação que autorizou, não ocorrera dolo ou dano ao erário. A mesma sentença, categórica, foi dada pelo ministro Luiz Fux, relator do recurso no STF, quando ressaltou a inexistência de dolo ou dano.

Confessou grande sofrimento pessoal e familiar pela injustiça. E disse que voltou à Câmara Federal para provar sua inocência e lutar pela absolvição. Se não tiver sucesso está fora da vida pública.

 

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