O jornalista Júlio Cancellier manifestou-se sobre o acórdão do Tribunal de Contas da União sobre irregularidades no programa de bolsas de estudos do ensino a distância da Universidade Federal de Santa Catarina. Este projeto da Universidade Aberta do Brasil foi o que motivou denúncias de fraudes e a prisão do reitor Luiz Carlos Cancellier, levando-o à morte por suicídio.

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O julgamento do TCU não menciona atos praticados pelo reitor e dá prazo de 90 dias para a UFSC corrigir as irregularidades. Escreveu o jornalista: 

“O relatório do Tribunal de Contas sobre a Ouvidos Moucos concentra-se em “irregularidades” no pagamento de bolsas para professores UAB. Não questionam, neste caso, a falta de serviços prestados (e que continua sendo prestada até hoje) mas sim o fato destes professores não estarem devidamente registrados no sistema da UFSC, ou terem recebido mais de uma bolsa em diferentes programas, ou ultrapassado o valor limite.

Nada disso aconteceu na gestão do reitor Cancellier. Não teria sido mais justo, em vez de prendê-lo, levando-o ao suicídio, terem concedido um prazo de 180 dias para apurar as possíveis irregularidades ou 90 dias para a UFSC disciplinar o sistema de ensino a distância, como agora tardiamente foi sugerido?”

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