Decisão da Secretaria da Agricultura e Pesca do Estado resultou na interdição do cultivo de ostras e mexilhões na Barra do Aririú, em Palhoça, e Ponta de Baixo, em São José. Motivo: foi constatada a presença de Escherichia coli (E.Coli) acima dos limites permitidos. A partir desta semana está proibida, também, a venda destes produtos.

Continua depois da publicidade

Através de nota, a Secretaria da Agricultura justificou:

"A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a concentração de coliformes fecais acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves em apenas nessas duas localidades. Esse fenômeno é decorrente da combinação de chuvas e do maior número de pessoas visitando o Litoral catarinense. 

É importante ressaltar que essa é uma situação pontual, restrita às localidades de Barra do Aririú e Ponta de Baixo, e que não se aplica a outras 37 localidades produtivas. Nos locais interditados existem cerca de 15 maricultores de um total de 500 em todo o estado.

A Cidasc segue com as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo."

Continua depois da publicidade

Maior produtor nacional de moluscos, com 39 áreas de produção distribuídas em 11 municípios do litoral, Santa Catarina é o único Estado que realiza constante monitoramento da produção de ostras e mexilhões.