Um cenário preocupante e desolador sobre os investimentos previstos no orçamento da União para 2020 em Santa Catarina apresenta um cenário preocupante e desolador. Isso ficou claro na apresentação da Agenda Estratégia de Transporte e Logística de SC nesta tarde na sede da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc).

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A situação do Estado é considerada muito delicada. Há carência de recursos e investimentos públicos em rodovias federais e estaduais, que estão se deteriorando a cada ano de forma lamentável.

Mas também nos portos, que carecem de obras de dragagem para aumento do calado e operações com os modernos navios. De ferrovias, para ligação dos portos no litoral e do leste /oeste para completar o sistema logístico. Igualmente, de aeroportos melhores, como os de Navegantes e de Chapecó, já com sua capacidade totalmente esgotada.

O presidente da Fiesc, Mario Cesar de Aguiar, fez um relato detalhado sobre a importância de infraestrutura para a competitividade, para a criação de novas empresas e melhoria da qualidade de vida do povo catarinense. 

Santa Catarina tem uma liderança trágica: é o primeiro Estado do Brasil em número de vítimas com acidentes rodoviários. Ele falou sobre as demandas do setor de infraestrutura para 2020, totalizando R$ 2,9 bilhões.

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A previsão no orçamento federal para 2020, contudo, é uma verdadeira piada. Apenas R$ 120 milhões, ou 4,10% do necessário.

Já o diretor-executivo da Câmara de Transporte, Egidio Martorano, mostrou dados preocupantes sobre a situação de Santa Catarina no contexto nacional. Fez uma afirmação contundente: 

— Não existe na América Latina e em todo o mundo porto sem acesso ferroviário. E não há  perspectivas de Santa Catarina contar com um modal deste tipo.

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