Questionamento procedente está sendo feito nas redes sociais sobre a festiva posse do vice-governador Eduardo Pinho Moreira no governo, substituindo Raimundo Colombo. Um ato normal, que se repetiu dezenas de vezes nos dois mandatos de Colombo e centenas nas últimas administrações, ganhou pompa e circunstância.
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A alegação principal foi a de que Raimundo Colombo pretende gozar do foro privilegiado até 6 de abril, em função do inquérito que tramita no Superior Tribunal de Justiça. Na prática, ficou entre a cruz e a espada. Ou seja, o PMDB exigindo, até por razões fiscais e contábeis, que Colombo renunciasse no dia 1 de janeiro. E o PSD pressionando para que saísse apenas 6 de abril, uma sexta-feira. Colombo optou pelo meio termo.
Ele já transmitira o poder a Eduardo Moreira informalmente, em alguns casos com um simples abraço no Centro Administrativo, ou com assinatura do ato no hangar do governo.
A transmissão com mais de 2 mil pessoas no Centrosul teve o objetivo de marcar posição partidária, mostrando que agora quem manda é seu partido. Moreira vai partir para a ofensiva com todas as armas.
O PMDB neste momento tem três candidatos… e não tem nenhum. O projeto de Udo Döhler não está se viabilizando, a nave de Mauro Mariani continua taxiando e o senador Dário Berger foi declarado inelegível pela Justiça. É neste vácuo que Eduardo Moreira aposta para se tornar o candidato do partido. Por isso, todo o foguetório do novo fato.
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Com larga experiência na vida pública e com a caneta cheia de tinta revela disposição e musculatura para fazer decolar a candidatura.
Extrapolou
No discurso que proferiu ao assumir o governo estadual, Eduardo Pinho Moreira fez referência à situação financeira e à questão salarial do funcionalismo. Pelas informações, o Estado estourou o limite prudencial da folha de pagamento dos servidores do Executivo em mais de 50%. Na soma das despesas com pessoal dos poderes, o total está acima de 60%.
Propineira
A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, revela-se, pelo levantamento da Policia Federal, uma das maiores propineiras do país. Recebeu R$ 23 milhões, sendo R$ 7 milhões desviados do Ministério do Planejamento, R$ 10 milhões da JBS, R$ 5 milhões da Odebrecht e R$ 1 milhão diretamente da Petrobras.
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