Reunião emergencial nesta terça (6) entre Comissões de Finanças e Agricultura da Assembleia Legislativa e dirigentes das entidades agrícolas e de outros segmentos da economia trata do cancelamento dos benefícios fiscais. A decisão do governo Moisés já está valendo desde 1º de agosto e provoca forte reação, sobretudo no meio rural. Várias lideranças estão se manifestando indignadas com a decisão do governador Moisés da Silva, especialmente, por confundir defensivos agrícolas regulados por lei federal e “venenos” expressão que usou na reunião com deputados na Casa da Agronômica.

Continua depois da publicidade

Argumentam também os dirigentes do agronegócio que a produção de carnes de aves e suínos lidera as exportações catarinenses, em mais de 30%, além de ser um dos alicerces da economia estadual.

Uma das opções da Alesc, se o governo não resolver o impasse, será a votação do projeto do deputado Marcos Vieira, protocolado no primeiro semestre, prorrogando até 31 de agosto o prazo para vigência da cobrança do imposto sobre setores excluídos nas negociações. Este projeto já tem parecer favorável do deputado Miltom Hobus e só não foi votado porque o governo prometeu encaminhar uma proposta até 31 de julho, o que não aconteceu. 

Há nova mobilização das entidades do setor agrícola, incluindo a ameaça de paralisação geral, defendida pela Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra – Anaterra, em vídeo que está sendo veiculado nas redes sociais. 

Reclamação mais contundente: a falta de critérios no cancelamento dos benefícios fiscais e falta de base técnica sobre os defensivos agrícolas. 

Continua depois da publicidade