Nova gestão da Secretaria da Saúde anuncia várias melhorias no sistema hospitalar, como redução da dívida bilionária e em novos serviços nas unidades. O secretário Acélio Casagrande e seu adjunto, Marcelo Reis, completam 90 dias de trabalho, com relatório robusto.
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No dia 22 de maio estará sendo inaugurado o Hospital do Cepon, uma das maiores reivindicações da população. A primeira cirurgia já está marcada para o dia 18 de junho. O Hospital Regional de São José ganhou 10 novos leitos de UTI neonatal. O Instituto de Cardiologia passou a contar com novo e moderno equipamento de hemodinâmica. O Hospital Infantil Joana de Gusmão passou a operar com 10 novos leitos de UTI pediátrica.
O secretário Casagrande destaca, ainda, que foram realizadas mais de mil cirurgias eletivas, o maior número de oftalmologia. Nesta área, outro fato inédito. Uma licitação, realizada com total transparência, reduziu de R$ 10 milhões para R$ 5 milhões o custo do material comprado. Já a bilionária dívida da pasta foi reduzida em R$ 160 milhões.
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Um gabinete de crise, com apoio de vários gerentes e diretores, fez um levantamento sobre os hospitais com maiores demandas para definir um plano operativo de insumos e medicamentos. Os estoques de remédios, que estavam em 36%, são hoje superiores a 85%. Leilões eletrônicos e valorização dos técnicos foram decisivos para os avanços, diz o secretário, assinalando que 66% de tudo o que o Estado compra hoje vão para a saúde.
No comando da nova gestão da diretora de Planejamento, Karen Bayerstorff e a diretora de compras, Carla Rocha. Esta recebeu prêmio de gestão pública do Conselho Federal de Administração por iniciativas de transparência e inovações nas gestões do setor saúde.
A rejeição
O líder do PSD na Assembleia Legislativa, deputado Milton Hobus, garantiu sexta-feira (27) que já há votos mais do que suficientes para aprovar a inadmissibilidade da Medida Provisória 220/2018, assinada pelo governador Eduardo Moreira, que provoca forte reação da Fecomércio, indústria têxtil e comércio varejista. Ele alertou que se a MP não for cancelada desempregará 50 mil pessoas.
Ponte
As obras de restauração da Ponte Hercílio Luz poderão sofrer um novo atraso. O Deinfra solicitou a assinatura de novo aditivo para que a empresa Teixeira Duarte agilizasse os serviços, mas depende de reforço de R$ 35 milhões de financiamento do BNDES. Uma delicada operação já se realizou com a substituição da rótula da primeira das duas torres de sustentação.
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