O radialista Hélio Costa foi o mais votado na disputa para a Câmara Federal. Seu partido, o PRB, não tinha expressão em Santa Catarina e fez excepcional votação. Teve apoio da Igreja Universal, dos milhares de telespectadores e o reconhecimento do público por sua luta contra a bandidagem e pela segurança da população. Já o vereador Ricardo Alba, do PSL de Blumenau, surfou no sucesso de Jair Bolsonaro e estourou no eleitorado do Vale do Itajaí.
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Os arrogantes
Milhares de brasileiros honestos, trabalhadores, que sonham com um país melhor têm muitos motivos para comemorar. Não foram eleitos para o Senado Roberto Requião (Paraná), Edison Lobão (Maranhão), Lindemberg Farias (Rio), Eunício Oliveira (Ceará) e Dilma Rousseff (Minas). Eles debocharam da Nação, defendendo a corrupção.
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Derrotados
Esta surpreendente eleição representou, em termos pessoais, derrotas de Mauro Mariani e Eduardo Pinho Moreira, do MDB; de Décio Lima e Ideli Salvati do PT; de Napoleão Bernardes e Paulo Bauer, do PSDB; de Silvio Dreveck, do PP, entre outros.
Surpresas na Capital
O processo de apuração das eleições ao governo revelou como três surpresas no resultado de Florianópolis. A primeira foi a votação extraordinária do comandante Moisés (PSL), com 73.947 votos. A segunda, a vitória de Gelson Merisio sobre Mauro Mariani, com vantagem de sete pontos percentuais – 16 mil votos. E a terceira, a performance de Décio Lima, com 39.144 votos.
Celeridade
O corregedor-geral do TSE, ministro Jorge Mussi, destacou no balanço do primeiro turno a agilidade com que foram julgados todos os processos. Enfatizou, também, outra postura do Tribunal Superior Eleitoral “que adotou uma posição não intervencionista dos inúmeros pedidos de direito de resposta e representações, prestigiando a livre manifestação do pensamento e o direito dos eleitores”.
Cidade limpa
Eleição absolutamente tranquila em Florianópolis e Santa Catarina, segundo o TRE-SC. Nos colégios de grande número de urnas eletrônicas não se registraram aquele mar de santinhos espalhados pelo chão. Um dia de votação sem poluição. Poucos militantes com camisetas ou com bandeiras. Os eleitores da Capital deram um show de civismo. Muitos compareceram com filhos e bandeiras do Brasil. Primeiro mundo!
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Vice-campeã
O presidente da Celesc, Cleverson Sievert, compartilhou com os diretores e empregados da estatal mais uma conquista. A Comissão de Integração Energética Regional (Cier) – que avalia 87 empresas distribuidoras de energia elétrica de 14 países, elegeu a Celesc como a segunda melhor da América Latina. Nos últimos três anos, a empresa catarinense figura entre as tês melhores do continente.
Organização
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral renova sua composição a cada dois anos. E depoimentos consensuais dos juízes, a cada nova eleição, é sempre o mesmo: a competência, qualificação técnica e dedicação dos funcionários do TRE. Outra prova do amor pela instituição: engenheiros, técnicos e servidores qualificados ficaram ontem de plantão atendendo no 0800.
30 anos
Os brasileiros continuando celebrando os 30 anos de promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil. Marcou o início de uma nova era. Teve avanços significativos, mas algumas omissões. Explicitou os direitos, mas deixou de definir também os deveres dos cidadãos. Por exemplo, garantiu o direito de greve no serviço público. Mas há 30 anos os parlamentares não aprovaram a regulamentação, o que gerou muitos abusos e prejuízos à população.
Sem resposta
Decisão do ministro Luiz Roberto Barroso, do TSE, revogou o direito de resposta garantido pelo TRE-SC ao deputado Gelson Merisio (PSD) contra o deputado Mauro Mariani (MDB). Decisão na madrugada de sábado, que impediu a coligação “Aqui é trabalho” de usar 18 comerciais no último dia da campanha e já fora da propaganda eleitoral.
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Unidade
Uma das diferenças das campanhas dos candidatos ao Senado das alianças “Santa Catarina quer mais” e “Aqui é Trabalho” foi o estilo. Desde o início, por proposta de Esperidião Amin, os dois candidatos, ele e Raimundo Colombo, estiveram sempre unidos. A tese da unidade política pretendia evitar dissenções. Já entre Paulo Bauer (PSDB) e Jorginho Mello (PR) ocorreram campanhas isoladas e no final até com ações na Justiça Eleitoral. A união contrastou a divisão.
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