A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Continente está com obras concluídas há cinco anos e fechada por falta de servidores. Foi destruída pelo vandalismo e teve que ser reformada duas vezes. Nunca atendeu um só paciente. Fechada, aumenta a demanda nos hospitais públicos, elevando o sofrimento dos doentes, todos de famílias pobres.

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A fila de crianças carentes de creches na Capital tem mais de 1,3 mil inscritos. Não há novas creches porque a prefeitura não pode contratar funcionários. Estourou a Lei de Responsabilidade Fiscal.

 

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O prefeito Gean Loureiro (PMDB) prometeu em campanha abrir a UPA e instalar novas creches. Proibido de admitir servidores optou pelas OS, solução pragmática adotada com sucesso por vários governos. Encaminhou projeto à Câmara de Florianópolis.

O sindicalismo jurássico, a esquerda radical e os baderneiros de sempre se uniram. Ao invés de ação política legítima junto aos vereadores para aprimorar o projeto, logo decretaram greve geral. Pararam os serviços de saúde, as aulas de milhares de crianças, cancelaram o recolhimento do lixo.

Dos 23 vereadores, 16 – e de vários partidos –  apoiaram o projeto por entenderem ser melhor para beneficiar a população mais pobre.

Grevistas radicais, manifestantes totalitários e outros xiitas partiram para atos de violência contra os vereadores no dia da votação do projeto. Quebraram vidros, destruíram patrimônio e até incendiaram uma viatura da Guarda Municipal. Reeditaram atos violência de greves anteriores para mudar “no grito” a votação da Câmara. E queriam que a Polícia Militar e a Guarda Municipal se comportassem como carmelitas descalças.

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A UPA será aberta e as creches atenderão as crianças. Deveriam ter na placa o nome dos 16 vereadores que aprovaram a OS.

 

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