O Ministério Público Federal em Santa Catarina continua trabalhando com a Polícia Federal para responsabilização criminal dos infiltrados, dos baderneiros e dos autores de atos de terrorismo durante a greve dos caminhoneiros. O procurador Darlan Dias, chefe do Ministério Público Federal no Estado, relatou na última reunião do Comitê de Crise a existência de crimes contra a ordem econômica, a organização do trabalho, a lei de segurança nacional e a derrubada de torres de energia. Os que incitaram golpe de Estado também são investigados. O sistema de distribuição de energia elétrica correu risco, porque torres tiveram as bases de sustentação serradas criminosamente, e foram ao chão.
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A Procuradoria da República também atuou durante a greve dos caminhoneiros ajudando na mediação das negociações e acompanhando a desobstrução em Lages, Blumenau, Chapecó e Tubarão. Colaborou, ainda, para garantir o abastecimento humanitário aos hospitais catarinenses, que começavam a enfrentar problemas de desabastecimento.
O procurador-chefe, Darlan Airton Dias, defende ações criminais contra todos os que atentaram contra a ordem jurídica.
— Considero muito importante que haja a responsabilização criminal. As pessoas precisam compreender que, se de um lado existe a liberdade de expressão e manifestação, de outro é preciso ter responsabilidade e não se pode cometer crimes no suposto interesse em melhorar o Brasil – afirmou Dias.
Elogiável, sob todos os aspectos, essa decisão da Procuradoria da República em Santa Catarina. Tem sido comum na Capital e em outras cidades, ações partidárias, sindicais e ideológicas de grupos minoritários que a todo momento bloqueiam estradas, praças e vias públicas.
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Trazem prejuízos incalculáveis à população, impunemente.