Está convocada para a próxima sexta-feira, dia 30 de agosto, a assembleia geral da Eletrosul Centrais Elétricas, visando a sua incorporação pela Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTE). Serão analisados e aprovados os laudos de avaliação contábil das duas empresas federais de energia elétrica.
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O novo presidente da Eletrosul, general Antônio Carlos Nascimento Krieger, esclareceu que a decisão política pleiteada pelo Fórum Parlamentar Catarinense de manutenção da sede em Florianópolis está assegurada. Inclusive, empregados que atuam na área administrativa da CGTE no Rio Grande do Sul estão sendo transferidos para Santa Catarina. Ficarão em território gaúcho apenas os que atuam na área técnica e operacional para manutenção da Usina de Candiota.
A assembleia geral extraordinária deverá resultar na criação da CGT-Eletrosul, a nova denominação resultante da fusão das duas empresas, que terá um novo CNPJ. Segundo o general Krieger, não haverá prejuízo tributário para a prefeitura e o governo, que poderão até ser beneficiados com mais receita pelo maior número de empregados e outras operações.
Os eletricitários questionam a incorporação. Alegam que a Eletrosul deu lucro no primeiro semestre de R$ 265 milhões, enquanto a CGTE registrou um prejuizo de R$ 341 milhões.
A Intersindical dos Eletricitários do Sul do Brasil (Intersul) entrou com ação na Justiça Federal, com pedido de tutela cautelar, para impedir a concretização da incorporação até que seja realizada audiência pública no Senado.
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