O governador Moisés da Silva anunciou a estratégia para tentar controlar o deficit público do Estado deste ano. Ao enfatizar que as contas públicas não fecham, enumerou as medidas para reduzir este cenário desafiador. A fórmula tem sido repetida à exaustão por outros governantes: reduzir as despesas e aumentar a receita.
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As metas e medidas foram relatadas. De um lado, combate à sonegação e aprimoramento da fiscalização para elevar a arrecadação; e de outro o corte nas despesas, objetivando economia de um R$ 1,040 bilhão.
Entre as medidas imediatas estão o corte de R$ 750 milhões de isenções fiscais, eliminação de 922 cargos comissionados, ampliação do pregão eletrônico e venda dos aviões do governo. Quer zerar o déficit ainda este ano, desafio gigantesco diante da conjuntura, que poderá ser facilitado se ocorrer o esperado desenvolvimento da economia e aumento da receita estadual. De um plano mais geral, destacou o propósito de digitalização da máquina pública para atendimento das necessidades da população.
Voltou a proclamar a meta prioritária de melhorar a infraestrutura, com enfase para a rodoviária. O problema aqui é a falta de recursos. Como o Tesouro não tem disponibilidade, as alternativas ficam entre o apoio financeiro federal e os financiamentos. A malha rodoviária, por exemplo, está deteriorada em várias regiões, mas sua recuperação depende de milionárias somas para execução.
Moisés definiu as metas. A conferir agora a efetiva execução.
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