O governador Eduardo Pinho Moreira esteve reunido esta manhã com todo o Secretariado ampliado no Centro de Gerenciamento de Riscos e Desastre, para avaliar a situação em Santa Catarina e as consequências da greve dos caminhoneiros.

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O encontro teve a participação de 300 pessoas, entre secretários e dirigentes regionais.  Os setoriais fizeram relatórios dos principais problemas e das áreas prioritárias que precisam de combustíveis.

Moreira divulgou depois declaração em que reconhece a legitimidade do movimento, que continua as negociações e que a prioridade é preservar a vida dos catarinenses.   

O comitê realizou reuniões com oito lideranças do movimento, representando grupos de todo o Estado, para definição das áreas mais necessitadas de combustíveis e acordos para liberação de caminhões. 

O governador alertou para o fato de que amanhã as atividades deverão ser reiniciadas nas escolas e nas empresas e que não poderão ser prejudicadas.

Eduardo Moreira e seu governo estão articulando com o Rio Grande do Sul e o Paraná visando uma negociação conjunta com os caminhoneiros, para garantir os serviços básicos à população.

O governador conversou pelo telefone, também, com o ministro Carlos Marun, um dos articulares do governo Temer, sobre as negociações e medidas federais. Ele tem insistido que o problema depende de solução do governo federal.

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Quando esteve na terça-feira em Brasilia, Eduardo Moreira já constatou que o governo estava distante da realidade e não atentava para a gravidade do movimento dos caminhoneiros. Não registrou nenhuma iniciativa ou preocupação maior com a greve. Ao contrário, testemunhou que o governo minimizou a força da greve.

O comitê de gerenciamento da crise informou que a situação no Oeste vai se normalizando no agronegócio, com a liberação dos caminhões que transportam milho e ração.

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