Os próximos cinco dias serão decisivos na confirmação de candidaturas e na oficialização de coligações partidárias.

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Os partidos tem prazo até o próximo domingo, dia 5 de agosto, para a tomada de decisões. Até lá serão registradas muitas reuniões de bastidores entre as principais lideranças, candidatos e dirigentes.

As alianças poderão revelar o poder das candidaturas e dos esquemas que serão montados.

Pelo cenário atual, Santa Catarina tende a viver uma disputa diferenciada nas eleições este ano, ao contrário do que ocorreu nos últimos 16 anos.

Os quatro principais partidos estão com candidatos ao governo: o MDB com Mauro Mariani, o PSDB com Paulo Bauer, o PSD com Gelson Merísio. Estes partidos vem governando Santa Catarina desde 2002. E até o PP progressista, que lançou Esperidião Amin, e está fora do poder estadual há 16 anos, participou da administração no segundo mandato de Raimundo Colombo.

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Dos cinco maiores partidos, o único que está fora de cogitação em alianças de maior densidade entre as principais legendas é o PT, que já escolheu o deputado Décio Lima, de Blumenau ao governo, e o desembargador Lédio Rosa de Andrade ao senado. Mas também deixou abertos os cargos de vice e das vagas ao Senado para tentar novos aliados entre as siglas de esquerda.

Por todas as pesquisas, o PT pela primeira vez, tem reduzidas possibilidades de passar para o segundo turno. Hipótese que esteve muito presente em 2002, quando José Fritsch por muito pouco não disputou o segundo turno com o então governador Esperidião Amin.

Fragilizado nas eleições municipais, pela prisão de seus principais dirigentes, pelo envolvimento em corrupções bilionárias, e com perda de lideranças, tem poucas chances no primeiro turno. Mas poderá ser decisivo no segundo no apoio aos candidatos que forem para o segundo turno.

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