O noticiário no Brasil durante toda a quinta-feira e na manhã desta sexta concentrou-se na infeliz declaração do deputado Eduardo Bolsonaro sobre medidas para conter eventuais radicalizações de grupos de esquerda, com vem ocorrendo em outros países da América Latina. O parlamentar já se retratou, mas a polêmica continua rendendo em todos os veículos de comunicação.
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Os filhos do presidente têm falado demais, criam problemas para o governo e invertem o espaço do noticiário, sufocando as boas notícias da economia nestes últimos meses do ano.
Nas últimas horas e dias registraram-se fatos positivos na economia que ficaram na sombra, sem destaque na mídia, o que cria um cenário fictício de desânimo.
Exemplos bem concretos:
O Banco Central reduziu a taxa de juros para apenas 5%, a menor em toda a história.
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Os índices de inflação continuam abaixo do previsto, o que protege o poder aquisitivo da população, especialmente, os mais pobres.
A equipe econômica anuncia lançamento na próxima semana de redução de 30% do imposto sobre a folha de pagamento para estimular a geração de novos empregos.
A Petrobrás reduziu o preço do diesel nas refinarias.
A viagem do presidente Bolsonaro na Ásia e países árabes foi um grande sucesso. Na última rodada, garantiu US$ 10 bilhões em investimentos em infraestrutura, o maior gargalo nacional.
Aqui na Grande Florianópolis há sinais claros de reaquecimento da economia. As duas maiores empresas de venda no atacado programam inauguração de novas unidades; as principais redes estaduais de supermercados planejam abertura de novas lojas; o mercado de automóveis melhorou no segundo semestre; e o setor imobiliário também tem sinais de revitalização.
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Todos estes fatos acabam ficando em segundo plano, neutralizados por declarações de lideranças políticas, incluindo os filhos do presidente, além de crises superficiais as vezes causadas pela própria grande imprensa. Decisões e fatos no setor produtivo e no comércio neste fim de ano podem indicar que 2020 comece com índices mais otimistas sobre crescimento da economia.