A Fiesc ingressou com ação na Justiça Federal para tentar impedir o bloqueio de caminhões que transportam produtos às indústrias associadas. Pede especial atenção para os produtos perecíveis, como carnes e leite, além de essenciais, como medicamentos.
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Um ofício foi enviado ao ministro dos Transportes pelo presidente da Federação, Glauco José Corte, alertando para a gravidade da situação e dois efeitos graves: 1. Perda de competitividade das indústrias e queda na arrecadação.
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Noticia veiculada pela Fiesc dá mais informações:
“Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) ingressou nesta quarta-feira (23) com pedido de liminar para impedir o bloqueio de caminhões que transportam produtos de indústrias associadas à entidade, com especial ênfaseàs cargas de produtos perecíveis, como carnes e leite, além de produtos essenciais como remédios. A FIESC tem recebido manifestações de empresas do setor relatando problemas com a mobilidade de cargas e pessoas em função do movimento dos caminhoneiros, que protestam contra a política de preços da Petrobras.
O presidente da FIESC, Glauco José Côrte, salienta que a greve tem impacto sob duas dimensões: uma em relação à receita tributária, uma vez que as indústrias vão faturar menos em função da parada da produção e vendas. “Isso significa queda dos tributos arrecadados pelo Estado, que em parte são repassados aos municípios. Além disso, há o próprio impacto na indústria, sobretudo, na agroalimentar, que trabalha com produtos perecíveis e já sente os efeitos no campo, com a falta de alimentação para os animais, e a dificuldade de estocar produtos acabados”, declarou, observando que háempresas que suspenderam as atividades pois não têm mais espaço para estocar a produção.
Em ofício ao ministro dos Transportes, Valter Casimiro Silveira, a FIESC destacou que no momento atual a paralisação “será mais um duro golpe na competitividade da indústria nacional e motivo de maior encolhimento da arrecadação tributária” e alertou que haverá impacto no fluxo de produção, comprometendo a conservação de produtos perecíveis, o cumprimento de prazos contratuais internacionais, o atraso no abastecimento do mercado interno, entre outros prejuízos. No documento, a FIESC solicita o estabelecimento de negociações para superar o impasse e providências para evitar bloqueio nas rodovias.”
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