“O país vive um momento de verdadeiro caos social”- diz a nota da Federação do Comércio de Santa Catarina-Fecomércio- sobre as consequências da greve dos caminhoneiros.   

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Analisa os efeitos dramáticos dos bloqueios das rodovias sobre todas as atividades comerciais do Estado e faz apelo aos parlamentares para que aprovem logo as medidas que permitam o fim do movimento.

Veja: AO VIVO: greve dos caminhoneiros provoca falta de combustível em várias cidades de SC

 

É a seguinte a íntegra do posicionamento:

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“A Fecomércio SC e seus sindicatos filiados acompanham com apreensão os desdobramentos da paralisação do setor de transportes de cargas. Desde o início, o comércio varejista e atacadista, o setor de serviços e as empresas de turismo em todo o Brasil vêm acumulando prejuízos. O setor de distribuição está sendo afetado na essência de sua atividade, deixando hospitais, comércio varejista, supermercados, hotéis, bares e restaurantes desabastecidos e com dificuldade de atendimento ao público. Escolas, universidades e o próprio transporte de passageiros também foram impactados.

Mais do que encontrar os culpados pelo caos que está instaurado no Brasil, é fundamental que o poder público encontre soluções para esta paralisação. O custo logístico e o próprio custo Brasil justificam a legitimidade deste movimento. Os reajustes progressivos não devem mais penalizar o setor produtivo e a sociedade, desidratando a competitividade dos produtos e serviços brasileiros.

O governo precisa oferecer mais do que uma alternativa momentânea. O movimento grevista já sinalizou a medida para dar fim a greve: a sanção presidencial da proposta aprovada pela Câmara dos Deputados, que zera a alíquota de PIS/Cofins sobre o óleo diesel.

O país vive um momento de verdadeiro caos social. Não é o momento de o governo fazer barganha com reoneração da folha de pagamentos ou qualquer outra medida que penalize a produção e distribuição nacional. O Estado brasileiro precisa encontrar uma saída que atinja ao seu próprio agigantamento, com uma reforma administrativa que vise redução dos custos e aumento da produtividade, sem jogar a conta para a já sobrecarregada sociedade.

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A Federação e seus sindicatos apelam aos senadores e deputados catarinenses que acelerem a tramitação da pauta legislativa para encerrar este impasse.”

 

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