A Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro) decidiu paralisar a produção de fertilizantes em suas fábricas localizadas em São Francisco do Sul. Uma unidade é de granulação e outra de mistura. A medida é consequência da greve dos caminhoneiros.
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A Federação decidiu dispensar todos os funcionários até a total normalização do transporte.
O complexo fabril da Fecoagro produz 2.500 toneladas de fertilizantes por dia e movimenta pelo menos 50 carretas. O prejuízo com a paralisação das atividades é superior a R$ 400 mil diários, apenas na produção, sem contabilizar os caminhões parados.
A indústria de fertilizantes da Fecoabro é a única do gênero existente em Santa Catarina. Outros produtos usados na agricultura são importados de outros Estados.
A maior preocupação com a suspensão das atividades é com o calendário agrícola. Há necessidade de entrega de fertilizantes em tempo hábil para o plantio. O represamento de entrega pode prejudicar a época de aplicação.
A Fecoagro manifesta grande preocupação com a chegada das matérias primas para produzir fertilizantes. Tem um navio previsto para chegar no dia 2 de junho. Se não for liberada a descarga por falta de caminhões, além dos atrasos nas entregas, tem os custos de estadia do navio que atinge de 30 a 50 mil dólares por dia.
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