O presidente estadual do PSL, deputado federal Fábio Schiochet, entrou com notificação extrajudicial no Cartório de Títulos e Registro Civil contra o deputado estadual Sargento Lima, líder do partido na Assembleia Legislativa. A inicial tem a assinatura também do presidente da Comissão de Ética, Gabriel Mendes, e objetiva processo de cassação do parlamentar.
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O documento tem por base três posicionamentos do deputado Lima: “que os governos estaduais (atual e anteriores) olham para Joinville apenas como município arrecadador; que cobrou do governador Carlos Moisés o repasse de recurso previsto em convênio ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville; e um outdoor em que Lima e seu colega Kennedy Nunes pedem ações para o município.”
Na tarde desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa, o líder do PSL assim se manifestou: “Na notificação, encontrei acusações de não votar em propostas do Executivo, fácil de comprovar o contrário. Sou acusado de defender as regiões da Amplanorte e a Amunesc. Gozo de imunidade parlamentar, que garante o direito à livre expressão, isso sem destacar a minha obrigação constitucional de fiscalizar o Executivo”.
O parlamentar também enumera uma série de posicionamentos que mostram seu alinhamento com as diretrizes partidárias e com proposições do governador Moisés. Na discussão sobre redistribuir o duodécimo entre os poderes, o deputado ficou sozinho na defesa da matéria, sendo que até o líder do governo votou contra.
A respeito da relação com o PSL, como líder, argumenta que o estatuto nacional do PSL prevê a sua participação na Executiva, e acrescenta que jamais recebeu qualquer convite para participar de reuniões.
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