Uma exposição inédita sobre a Revolução Federalista em Santa Catarina continua em exposição no Tribunal de Justiça. Traz documentos inéditos, alguns assinados pelo interventor, o cel. Moreira Cezar, que ordenou a morte de 185 catarinenses na Ilha de Anhatomirim, em 1894.
Continua depois da publicidade
Os pesquisadores do judiciário analisaram processos originais que tramitaram décadas depois daqueles dias sangrentos no início da República e montaram um mapa inédito sobre todos os conflitos navais e terrestres.
Processos de indenização, desconhecidos da esmagadora maioria da população, também constam da mostra, que tem fotos e réplicas das embarcações participantes do conflito.
A exposição será visitada pelos mais de 200 magistrados, servidores e técnicos de todos os Tribunais de Justiça do Brasil, que participam, a partir desta quarta-feira (4), do Seminário “História da Justiça e Museus Judiciários”. A iniciativa é do Tribunal e do Conselho Nacional de Justiça, a partir de projeto idealizado pelo juiz Márcio Schiefler Fontes, do CNJ.
Durante dois dias serão proferidas 14 palestras com especialistas nacionais e estrangeiros, magistrados e convidados especiais, como o escritor Luiz Felipe Pondé e o jornalista Eduardo Bueno, o Peninha.
Continua depois da publicidade