As obras de restauração e ampliação da BR-163, no oeste de Santa Catarina, estão abandonadas. Estudo realizado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, a pedido da Fiesc, revelou situação precária em 62 quilômetros, no entroncamento da BR-282 em São Miguel do Oeste até a confluência da BR-280 com o Estado do Paraná.
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Em viagem oficial do oeste, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, destacou o esforço da entidade junto ao governo federal para a retomada dos investimentos, especialmente em obras de infraestrutura, como é o caso da BR-163. “Estamos diante de um fato concreto: o governo está com poucos recursos disponíveis para investimentos. Então, estamos insistindo tanto com o governo estadual quanto com o federal no sentido de se iniciar um processo de parceria público-privada, atraindo a iniciativa privada para investir em infraestrutura. O maior problema que temos no Oeste são as condições de infraestrutura”.
Segundo nota da Fiesc, o primeiro vice-presidente e futuro presidente, Mario Cezar de Aguiar, que preside a Comissão de Transportes, também tratou da situação da 163.
Afirmou também no oeste: “Fizemos o estudo de todo o trecho da BR-163 e apresentamos à sociedade local demonstrando as condições precárias da rodovia. O objetivo é sensibilizar as autoridades. A rodovia escoa boa parte da produção e recebe insumos que abastecem o agronegócio. Cabe à sociedade organizada fazer com que as autoridades possam atender à essa demanda. Não é um favor para Santa Catarina. É um direito que Santa Catariana tem”.
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