Qual o balanço sobre o ano que termina?
Foi o ano da recuperação da economia e um ano de importantes mudanças políticas. Acho que o Brasil e o Estado estão mudando para um rumo novo e diferente. Em Santa Catarina temos uma certa dúvida porque não se conhece o Carlos Moisés. Mas o empresariado colocou confiança na nova gestão. Isto está provado nos índices de confiança do industrial catarinense em relação ao novo governo federal. A situação é muito boa. Isto vinha se refletindo durante o ano e culminou com a eleição do presidente Bolsonaro. 2018 foi um bom ano.
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E qual a expectativa para 2019?
É a melhor possível. Há apenas uma dúvida no campo internacional sobre a discussão entre Estados Unidos e China, mas alguns setores poderão até tirar vantagem disso. Como a economia catarinense é bastante diversificada, ela deverá tem um crescimento acentuado. Esta tendência se constata nos últimos anos com crescimento acima da media nacional. A tendência deve se aprofundar no novo ano.
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O que o governo estadual deve fazer para impulsionar a indústria?
O governo do Estado precisa ouvir o setor produtivo. Temos muito a contribuir com o governo. Há uma questão importante, relativa aos incentivos fiscais. Algumas pessoas entendem isso, equivocadamente, como renúncia fiscal. Temos que mostrar que incentivo não é renúncia. É uma forma de equilibrar a falta de isonomia fiscal que ocorre no país. Precisamos ser ouvidos porque geramos empregos e riqueza. Esperamos que o governo nos chame para ouvir. O setor produtivo tem muito a contribuir como sugestão.
Quais as marcas de sua gestão no próximo ano?
Queremos fortalecer a questão da internacionalização, que é fundamental. Uma economia inserida no mercado global é muito mais competitiva e cresce no cenário nacional. Vamos priorizar também a inovação. A indústria catarinense também é protagonista neste setor. Inovação é a palavra de ordem nos dias atuais. Lutaremos também pela melhora da infraestrutura no Estado: rodovias, aeroportos e portos. Santa Catarina tem uma plataforma de comércio bastante forte e precisa melhorar portos e aeroportos. Acima de tudo resolver o grave problema das rodovias.
Sua avaliação sobre o novo governo federal?
Estamos com muita esperança no governo Bolsonaro. Está anunciando medidas que são extremamente importantes. Esperamos que o Congresso Nacional acompanhe e aprove estas medidas. E que não haja uma oposição contra o Brasil. É importante defender os interesses da Nação, não de partidos ou de políticos. Queremos o Congresso aliado com as reformas, que são necessárias ao país.