O Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (Cosemesc) lançou nota oficial de repúdio as agressões violentas sofridas pelo pediatra Cláudio Santos Pacheco, quando se dirigia domingo ao trabalho na Unidade de Pronto Atendimento da Prefeitura da Capital. Ele continua internado para cirurgia de recomposição do rosto.
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O Cosemesc denuncia os agressores, apela por rigorosas investigações e punições aos criminosos, maior proteção dos profissionais em serviço e aumento do efetivo de segurança pública. Enfatiza no final que a violência não pode ser tolerada em Santa Catarina.
Confira a íntegra da manifestação:
"O Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) repudia o ato de violência e barbárie cometido contra o médico pediatra da Unidade de Pronto Atendimento do Sul da Ilha, em Florianópolis, na manhã de 5 de janeiro, quando chegava para trabalhar e atender as crianças catarinenses. Pelo que se sabe, foi atingido na cabeça e abandonado inconsciente à própria sorte no pátio do estacionamento daquela unidade.
As causas que motivaram a agressão estão sendo investigadas pelas autoridades responsáveis e esperamos agilidade e completa elucidação dos fatos ocorridos, com as consequências legais recaindo sobre os criminosos agressores.
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Não é a primeira vez que temos colegas médicos agredidos em seus locais de trabalho. Não é a primeira vez que estes dedicados cidadãos, investidos na roupagem de agentes públicos, são negligenciados pelos poderes constituídos. Nossas autoridades municipais e estaduais não parecem estar entendendo o que a sociedade fala.
Está na hora de debruçarem-se de fato nas questões ligadas à segurança dos trabalhadores, assegurando efetiva proteção aos profissionais e a todos os que procuram as unidades de saúde. Que a Prefeitura contrate de imediato novos agentes de segurança, terceirizados ou na Guarda Municipal. Que implemente outras ações que minimizem o problema.
Que o Estado amplie de imediato o seu efetivo policial, em seus vários segmentos, responsável que é pela segurança do cidadão. É o que a população espera de seus gestores constituídos. É o que nós médicos catarinenses também esperamos.
O COSEMESC acompanhará os desdobramentos no tratamento de saúde ao colega agredido, esperando a sua completa recuperação, e permanecerá à disposição de todos para que, juntos, possamos superar este grave momento.
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A violência não pode ser tolerada em Santa Catarina!"