Integrantes da missão empresarial catarinense que se encontram na República Tcheca participaram durante mais de duas horas de encontro de negócios na sede do Ministério da Agricultura em Praga. As reuniões ocorreram depois que a vice-ministra da Agricultura, Vieira Sedivá, abriu o encontro, com a presença de 30 empresários tchecos e todos os membros da delegação da Fecomércio.  

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Ao fazer a saudação à comitiva da Fecomércio, destacou o interesse do governo tcheco de ampliar as negociações com o Brasil e, no caso da produção de cervejas e outros produtos, com Santa Catarina, pela tradição de qualidade de Blumenau. Disse que a República Tcheca exporta para mais de 80 países e na América Latina o Brasil se destaca com Chile, Argentina e Uruguai. Referiu-se, também, à qualidade da fabricação da cerveja tcheca, que teve início no Mosteiro Beneditino de Praga no ano 993. Outra liderança histórica está com a Budweiser, que começou a produzir em 1892. O interesse dos tchecos e dos catarinenses se ampliou, segundo a vice-ministra, pelo crescimento da cerveja artesanal.

O evento teve a presença do vice-presidente da Câmara de Comércio da República Tcheca, Borivoj Minar, do Diretor de Economia do Ministério das Relações Exteriores, Marek Svoboda, da Diretora da Associação de Malte e Cerveja, Martina Ferencová, e do vice-presidente da Fecomércio, Francisco Crestani. O presidente Bruno Breithaupt, com compromisso em Brasília, chegou apenas hoje na capital tcheca. Cristiani falou da abrangência estadual da Fecomércio com 72 sindicatos, 640 mil empresas e 1,5 milhão de trabalhadores.

As autoridades nacionais manifestaram o maior interesse em incrementar as relações com Santa Catarina, lembrando que a República Tcheca é líder mundial de produção e consumo de cerveja e que Blumenau é a Capital Nacional da Cerveja, além de promover dois eventos de projeção internacional: o Festival Nacional da Cerveja, na décima edição, e a Feira Internacional. 

O secretário de Turismo de Blumenau, Ricardo Stodieck, divulgou os vários eventos turísticos e econômicos, enfatizou que a Oktoberfest é a segunda maior do mundo e que o festival tem 17 julgadores mundiais.

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Os empresários tchecos anunciaram presença nos dois eventos no próximo ano. Além disso, desejam vender mais no Brasil, hoje o terceiro maior mercado do mundo, depois dos Estados Unidos e China.

Os catarinenses tiveram longas conversas com os empresários tchecos sobre melhoria na qualidade da cerveja, produção de lúpulo, seleção de malte e nova tecnologias na fabricação da cerveja.

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