Exatamente às 8 horas da manhã desta quarta-feira, em Brasília, quando o advogado Marlon Bertol dirigiu-se a Penitenciária da Papuda, levando a ordem de soltura, o deputado federal João Rodrigues foi solto. Preso desde desde 8 de fevereiro, ele foi condenado pelo TRF de Porto Alegre a 5 anos e 3 meses de prisão, em regime semiaberto, acusado de fraude em licitação na compra de uma retroescavadeira pela prefeitura de Pinhalzinho.

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O deputado foi beneficiado com a concessão de habeas corpus concedido pelo ministro Rogério Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça, por volta das 20h de terça-feira, dia 14 de agosto.

Até o momento em que se encontrou com o advogado Marlon Bertol, o parlamentar catarinense não tinha conhecimento da decisão judicial. Segundo seu defensor ficou radiante de alegria. E voltou a reiterar sua inocência e a confiança que tinha nos advogados e na Justiça.

Bertol informou que o deputado seguiu para a Câmara Federal, onde mantém a rotina dos últimos meses. E pretende viajar nesta quinta-feira a Chapecó, a fim de se reencontrar com familiares em sua residência. Ele estava preso desde 8 de fevereiro.

Sua assessoria e o advogado Marlon Bertol, que teve uma atuação destacada na defesa, com um empenho considerado excepcional por sua convicção na inocência do deputado, voltaram a destacar o voto do ministro Luiz Fux de que na compra da retroesvacadeira “não houve dano ao erário ou dolo” do então prefeito em exercício de Pinhalzinho.

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