Durante reunião com dirigentes das entidades empresariais na Fiesc, a presidenciável Marina Silva (C) recebeu do presidente interino da federação, Mário Cesar Aguiar (D), um documento reivindicando a simplificação do sistema tributário. A legislação é complexa e a carga, exagerada. A presidenciável da Rede defendeu o fim da guerra fiscal e anunciou estudos para ajustes na cobrança de impostos. O candidato ao governo, Rogério Portanova (E), que nesta sexta-feira será homologado, esteve presente.
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Sonegação
A megaoperação da Polícia Civil, cumprindo 10 mandados de segurança e de apreensão, executou também arresto de um prédio no centro da Capital. Objetivo de garantir uma dívida junto ao Estado no valor de R$ 43 milhões, segundo a polícia, relativa ao não recolhimento do ICMS. A denúncia é de crime de sonegação fiscal.
Um dos alvos é o empresário Mário Kenji Iriê, criador do grupo Makenji. O prédio arrestado é o edifício Planel Tower, na avenida Rio Branco. O empresário contesta a denúncia e alega que o imóvel não é dele, mas das filhas. Ele era sócio majoritário da empresa Integra, que virou Intuitiva, vencedora de licitações de telefonia VOIP para o Estado.
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Gastos
A Assembleia Legislativa (Alesc) decidiu solicitar ao Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina os dados utilizados no levantamento “Gastos das Assembleias Legislativas Estaduais 2017”. Em nota, diz que não recebeu solicitação de informações e que a pesquisa não deixou transparente a metodologia utilizada, impossibilitando que a instituição e que os cidadãos possam fazer uma análise regressa. Lembra que os dados oficiais constam do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão Fiscal ou o Portal Transparência. E promete analisar os critérios adotados.
Sem retorno
Outra pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina concluiu que os contribuintes do Estado proporcionaram uma arrecadação total em 2017 de R$ 32 bilhões. Gravíssimo: com retorno em obras e serviços federais de apenas R$ 9 bilhões.
O governo central deve R$ 24 bilhões só de 2017. E ainda há corte verbas de 2018.
Remédios
O Ministério da Saúde atrasou mais de dois meses na liberação de medicamentos do SUS para pacientes com câncer de mama. São 271 em todo o Estado, dos quais 150 só no Cepon. Há outros 150 doentes que aguardam a liberação de outros remédios emergenciais.
Quer dizer: seres humanos que vivem no Estado correm o risco de morte por falta de medicamentos do SUS.
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